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domingo, 9 de dezembro de 2012

Brincando de editar fotos

E então, como todos sabem (ou ficarão sabendo agora) eu não sei nem tirar espinha no Photoshop, mas como eu gosto de inventar moda, inclusive quando estou entediada e meu sono não chega. Eu estava aqui mexendo no Picasa (aquele programa do Google de edição de fotos) e decidi dar uma valorizada em algumas fotos que andei tirando esse ano. Então, vamos lá para as "sortudas" (coff! coff!) que foram "selecionadas" para as edições:

"Ainda há vida!"

Esta foto foi tirada no bairro da Ribeira. Foi um dia em que uma amiga queria treinar o "olhar" dela (ou algum outro verbete da linguagem de fotografia que eu não sei...). Achei muito linda a poesia que essa planta carrega... A natureza tentando impor o seu espaço perante o concreto, ou melhor dizendo, perante a sociedade em si. Linda! Ela é uma das minhas preferidas, sem dúvidas!


Eu sempre quis tirar uma foto assim, acho muito bonito quem sabe fotografar (direito, lóóóógico!). Essa é uma amiga minha que trabalha com fotografia, um dia quem sabe tirarei fotos bonitas que nem ela. Essa foto foi tirada quando eu estava ajudando no book do casal, que estavam noivos e queriam registrar o momento. A foto foi tirada na Praia de Cotovelo, litoral do meu município. É um lugar lindo para tirar fotos!


Essa também era uma foto que eu sempre quis tirar. Na verdade, sabem aquelas fotos de postais? Eu adoro Postais! Aí tentei imitar, né? E cá entre nós, o Forte dos Reis Magos é uma bela paisagem para qualquer postal. Essa foto foi tirada na minha "folga" dos ensaios fotográficos.

Pela janela do quarto (...) eu vejo tudo enquadrado, remoto controle... 

Essa foto foi tirada para um desafio de Uma Foto por Dia que eu tinha combinado com uma amiga minha de fazer, mas ela "furou" comigo. A foto original ficou tão lindinha, sério mesmo, o céu estava lindo! Ela iria para o desafio do dia 25: raio de sol. Achei super difícil, pensei em várias coisas, mas tudo teria que tirar a foto fora do apartamento, daí achei que nada melhor do que o raio de sol batendo no prédio, que fica na minha vista quando estou no computador, ou lendo... Gostei bastante desse efeito com as bordas escuras. Deu para perceber, não é?

Essas foram as fotos selecionadas... Quem sabe depois eu volte a postar mais fotos que eu tirei, ou tirarei para o Desafio Uma Foto por Dia (mesmo com a foto 25 já estando postada). Vamos esperar que eu tenha uma super vontade de fazer esse desafio. Então essas são as minhas fotos...

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sem assunto v2.0

Pra relaxar um pouco...


Só quem tem, ou teve um blog, sabe do que (nós) estamos falando. Não é fácil essa vida de blogueira falida... Hahaha! :D

domingo, 25 de novembro de 2012

Não aprendi dizer adeus

Não aprendi dizer adeus, mas deixo você ir sem lágrimas no olhar, se 'adeus' me machucar, o inverno vai passar e apaga a cicatriz.


Não aprendi dizer adeus. Ninguém aprende a dizer adeus. Das cinco fases do luto, ainda busco a última: a aceitação. Talvez a menor das fases tenha sido a negação, aceitar o fim não é fácil, mas o consolo de algo "melhor" é confortável. A raiva nem sempre vem com um momento de fúria, muitas vezes é mais um sentimento de impotência do que raiva. Raiva de si, raiva do mundo, raiva de um Deus, raiva. Mas eu deixo você ir sem lágrimas no olhar... Depois vem o "seguir em frente". Planos, muitos planos. Marcar mil coisas na agenda pra não pensar em nada é a melhor solução. Se sentir útil, ser feliz. Depois de uma falsa felicidade vem o desespero de não conseguir parar de pensar, mas o inverno vai passar, não vai? Daí tudo volta a ser como era antes, mas dessa vez você já passou pela negação e tenta constantemente a aceitação. Então, você cai em uma profunda tristeza e pensa em coisas que poderiam ter sido feitas, o "se" que não faz parte da história, vem pra atormentar. E você continua não aprendendo dizer adeus. Você lembra, você chora, você acredita em uma felicidade futura e você chora, lembra, chora, chora, chora, se desespera e você cansa. Uma música, uma frase, um cheiro, tudo lembra. Mas você busca constantemente aprender a dizer adeus, porque você precisa seguir em frente. Aceitar a perda é algo que ninguém consegue. Tentamos todos os dias viver com a falta. E sabem de uma coisa? Eu não quero aprender dizer adeus, nunca. Ainda quero lembrar nem que seja por uma música, por um objeto, por uma foto, por uma frase, ou por um cheiro. Se isso faz bem ou mal? Eu não sei, mas a não lembrança de algo que foi tão bom é pior do que lembrar no passado apenas. Então, eu continuo assim, tentando guardar a minha dor.

:)

domingo, 18 de novembro de 2012

A vida não se perdeu



Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Coisas que aprendi com filmes! #2

Então, lembram do "projeto" que eu comecei e só comecei? Pois, estou aqui dando continuidade a ele. Não é fácil, não é fácil arrumar bons conselhos...

Da série: Coisas que aprendi com filmes!


2) Ter um ursinho de pelúcia mágico é sinônimo de sexo, drogas e rock 'n' roll... (longa pausa) para o urso, porque você vai quase perder a pessoa certa, seu emprego será uma merda e você vai ter que rezar para que sua namorada sinta pena e traga de volta, do céu dos ursos mágicos, o maldito urso, que será morto por um invejoso que sonha em ser a Cyndi Lauper.



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Feliz Dia das Crianças! :D

Tudo bem que comemoramos a padroeira do Brasil, o descobrimento da América, mas como eu não sou uma pessoa tão ligada assim em religiões (embora na história sim), vou mesmo é comemorar o MEU dia!

Geralmente, nessa época eu me presenteio com algo, mas como as finanças andam apertadas, o bom mesmo é fazer aquela velha sessão nostálgica no Facebook e trocar a foto do perfil por uma foto sua de quando era criança. Se você foi um(a) garotinho(a) feio(a) não tem problema, o importante mesmo é se divertir!

Estou colocando aqui uma foto de quando eu tinha uns 2/3 anos. Adoro essa foto!

 
Eu, lindamente, vestida de Arlequim. :D


E aí, já ganharam muitos presentes?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Coisas que aprendi com filmes! #1

Este é um dos meus milhares de projetos, como eu não sei se continuarei, assim como não continuei os outros milhares; então, aproveitem o primeiro (e até agora o último)! :)

Da série: Coisas que aprendi com filmes!


1) Não importa se a pessoa que você está a fim gosta de The Smiths, ela não, necessariamente, será perfeita pra você.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

(Re)descobrir

Esse post será uma espécie mais de descoberta do que propriamente uma redescoberta. Começo aqui, assumindo e falando da minha frustração por não conhecer muito do que foi a figura Elis.

No dia 15 de Julho no Teatro Riachuelo, aqui em Natal, foi realizado o show Redescobrir com Maria Rita cantando Elis Regina. O show foi um dos mais emocionantes que já tive o privilégio de ver, até agora, lógico. Confesso que a primeira coisa que pensei quando vi que Maria Rita estaria fazendo um show em Natal foi: "Finalmente irei para um show dessa mulher!", esperei mais de um ano pra poder ver um show dela, já estava até no meu caderno de listas do que pretendo cumprir até 2015¹. Como se fosse pouco, Maria Rita viria cantar as músicas de Elis, queriam mais o quê? Lembro-me que entre descobrir sobre o show e comprar o ingresso foram cerca de dois dias, foi só o tempo de receber a confirmação da venda.

Desde pequena ouvia algumas músicas de Elis Regina. Músicas como Como nossos pais, Romaria, Fascinação e Upa neguinho, sempre estiveram na minha playlist. A primeira música de Elis Regina que lembro de ter ouvido foi Fascinação, que era tema da novela², cujo nome era o mesmo, que passava no SBT (na época era a única emissora que eu assistia). Eu era apaixonada pela novela, sempre gostei da década de 30 pelos seus costumes e pela própria música. A trilha na novela não era cantada por Elis e sim, por Nana Caymmi. Várias dessas músicas citadas foram relembradas através da dramaturgia, inclusive a música Como nossos pais, que era trilha da novela Estrela Guia (2001) que tinha a Sandy como protagonista.

A Elis sempre foi uma cantora que marcou alguns períodos da minha vida, mas em 2004 quando ouvi pela primeira vez Encontros e despedidas com Maria Rita na novela Senhora do Destino, foi amor a primeira "ouvida". Não precisamos nem falar sobre o talento de Milton Nascimento e suas letras... mas aquela voz que cantava aquela música, era linda! Não assisti muito a novela, mas uma coisa ela me deu de bom: o gosto pela Maria Rita. Em 2003, Maria Rita lançava o seu primeiro CD: Maria Rita, o melhor CD pra mim, não desmerecendo os outros. Detalhe nas músicas: Santa Chuva (Marcelo Camelo), Pagu e Agora só falta você (Rita Lee) e a minha preferida... Não vale a pena (Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel).

Então, vocês já devem ter imaginado como foi pra mim ter visto a Maria Rita (que é linda pessoalmente) cantando a mãe naquele teatro. Não vejo a hora de sair o DVD do show.

Olhem aí uma foto do show, com uma das poses mais linda dela.


É ou não é linda?! :D


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¹ Fiz um caderno com uma lista de 110 coisas que preciso fazer até 2015.
² Novela de Walcyr Carrasco, teve 142 capítulos e foi ao ar em 1998. Para mais detalhes da novela ver Fascinação.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A nova Cláudia

Um dia você aprende que não importa o que você faça, as pessoas sempre irão achar alguma coisa para criticá-la. Você só tem que arranjar uma forma de não ouvir. Ruim mesmo é arrumar essa forma, mas estamos todos caminhando para isso.

No dia 31/08 fiz o meu primeiro e único (até agora) Big Chop¹. Foi uma das coisas mais dolorosas que já fiz na minha vida, acho que nem quando, no começo do ano, fiquei com uma cicatriz enorme no meu pé, foi tão doloroso em relação à minha imagem. Não foi/é fácil... Engraçado que o meu pior medo não era nem o que as pessoas do mundo fossem não gostar, mas sim a minha família. Cresci com a imagem de que a família sempre irá desapoiar o que seja de "diferente" e como se não bastasse a crença, a realidade não é tão diferente assim.

Somos constantemente bombardeados por um falso padrão de beleza inalcançável. Cresci num ambiente em que todos da minha família passavam horas no salão fazendo escova, alisando os cabelos, unhas, pés, depilação... E como se não fosse pouco, hoje temos plásticas, silicones, botox e várias outras coisas que eu nem sei mais...

Eu não espero que as pessoas mudem os seus padrões de beleza, eu só quero um pouco mais de respeito e compreensão. Viver num mundo onde todos são iguais é um saco! Sério mesmo. O que uma pessoa igual a você irá lhe acrescentar na vida? NADA! N-A-D-I-N-H-A! Mas sei lá, essa obsessão pelo "padrão" é incrível.

Mas eu estou aprendendo a me amar, a gostar do que sou e tentando melhorar o que acho que posso. A melhor coisa do mundo é enrolar os cachinhos, ou pegar no cabelo depois de uma hidratação e senti-los todos macios.

 

E aí, o que acharam? Mudança radical, hein? :D



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¹ Big chop is the process of cutting off the relaxed or permed ends of one's hair when she is transitioning from chemically processed hair to natural hair. Timing the big chop is a big decision for many napptural women who have decided they want to wear their hair natural. Lots of women cut/chop the relaxer or perm from their hair to begin or continue the growth of their natural hair. Fonte: http://www.naturallycurly.com/topics/view/big-chop-transitioning

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O dia em que eu decidi me assumir


Não é fácil encontrar pessoas que tenham dito que agora iria se amar do jeito que é. Todos os dias, encontramos barreiras que colocamos por nós mesmas. Ser diferente é algo extremamente ruim para o modelo capitalista. Bom mesmo é usar as várias roupas de marca que produzidas em massa porque têm o custo menor, gerando assim, mais lucros. Crítica ao sistema à parte... vamos pensar em uma crítica a nós (a mim) mesmos agora.

Quando eu era pequena, também fui vítima dos alisantes de cabelo. Nunca tive nenhuma resistência ao meu cabelo crespo, mas minha mãe tinha bastante. Ela tinha medo que se eu não fosse "normal" eu sofreria muito preconceito. Que mãe nunca pensou assim... Tive meus cachos até o início da puberdade, quando comecei a alisar meus cabelos.

Eu não serei hipócrita e falarei que é feio ter o cabelo alisado, pelo contrário, eu gostei de todos os meus cabelos. Tive fases maravilhosas com todos eles. Mas uma coisa é certa: seu cabelo nunca ficará 100% com química.

Comecei a alisar, como todo mundo, primeiro fazendo alongamentos e depois alisando com cremes, até que chegou a moda das definitivas. Os secadores que ajeitavam o cabelo (porque todo alisamento não fica liso 100%), deram lugar as chapinhas e posteriormente as definitivas e o seu formol. Tive muita resistência a usar formol, mas acabei aceitando depois que uma cabeleireira que frequentava, disse que o método dela não tinha muito da substância. Ok, foi então que eu decidi fazer a bendita da francesinha...



Agora uma coisa é certa: a primeira vez que você faz uma definitiva você fica tão feliz, mas tão feliz porque não vai ter mais trabalho de ir ao salão ficar arrumando toda vez que vai sair, fazendo escova ou qualquer coisa do gênero. O cabelo fica bem lisinho, e no meu caso, ou contrário da definitiva que ficava muito reto, ficou com uma aparência normal até, inclusive nas pontas.

O grande problema de se fazer uma definitiva, além dos danos causados pelo formol, é quando se vai retocar a raiz. Seu cabelo cresce normalmente e a medida que cresce o contraste da raiz com o resto liso fica terrível. Decidi tirar definitivamente o meu cabelo alisado quando, na segunda aplicação, meu cabelo caiu horrores. Eu pensava no banho: "Só posso estar com alguma doença!", foi horrível ver meu cabelo cair tanto. Depois disso, nunca mais recomendei e nunca mais fiz. Foi quando eu deixei o meu cabelo natural, e pra isso, foi necessário cortar meu cabelo super curto duas vezes. Meu ódio foi tão grande, que eu mesma cortei em casa. Meti a tesoura pra cima e me livrei da definitiva maldita!

Depois de um tempo e por pressões familiares, resolvi alisar de vez e fiquei alisando até o começo desse ano. Durante esse tempo tive várias crises de "vou deixar meu cabelo natural", mas nenhuma resolveu. Mas dessa vez, estou levando fé que eu vou conseguir. Estou mais animada e querendo os meus cabelos de volta.
Meu novo visual já tem data: 02/01/2013. Mas antes disso eu vou ver se vou cortando aos poucos, e quem sabe, um dia eu mostre o meu "novo" visual aqui super natural com os meus cachinhos.

Esse vídeo abaixo peguei em um blog chamado Trança Nagô e é muito interessante pra quem está nessa fase horrível. Mas vale à pena ver e pensar que logo, logo passa...


Esse é um vídeo para todas aquelas que querem deixar de ser mais uma vítima. Como dizem por aí: o seu cabelo é bom, ruim é quem diz que ele não é.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sem título

"Ia escrever sobre você de novo. Desisti. Tenho perdido muito tempo com você. Tenho perdido todo o meu tempo com você. Me perdi em você. Perdi você. Agora me perco por você. Perco todo meu tempo com você. Às vezes perco meu tempo me perguntando se tudo isso é só perda de tempo. Será que você perde seu tempo comigo? Isso não é sobre você. Isso é sobre eu tentando pensar em outras coisas" (SIQUEIRA, 2011).


Não se encontra mais um "melhor" amigo por aí, em qualquer esquina, a qualquer tempo...

sábado, 2 de junho de 2012

Lençol


Quanto tempo faz, amor, que eu não tenho notícias suas?
Hoje o dia se calou e eu aqui com uma foto sua.

O meu travesseiro não é o mesmo sem você e o seu calor ficou no meu lençol.

B. Alexandre