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terça-feira, 5 de novembro de 2013

O homem ideal

Tenho medo do amor. Eu acho que o ato de estar apaixonado é algo muito perigoso. Depois de algumas tentativas frustradas de encontrar "o príncipe encantado", decidi por colocar um padrão bastante alto e esperar que algum pobre infeliz chegasse ao menos perto disso. Não sei, mas altas expectativas podem ser uma desculpa perfeita para que a "sociedade" aceite o fato de você não estar gostando de ninguém no momento (ou não querendo). Eu apostei, com todas as minhas fichas, que eu jamais iria encontrar alguém que fosse do jeito que eu sonhasse. Lógico, encontrar algum barbudo comunista por aí não é tão difícil assim, mas tinham outras coisas sutis, que levariam a um "não, ele não é o que eu quero" fácil, fácil...

Eu não lembro ao certo a data eu o conheci, mas eu lembro que foi uma surpresa muito grande vê-lo se encaixar tão perfeitamente nesse molde perfeito da qual criei. Encontrei, me encantei e não me apaixonei. É, imaginem vocês como foi doloroso e frustrante saber que tudo o que eu sonhava foi destruído em alguns beijos.

Eu até pensei que o problema fosse a época conturbada que eu estava passando, mas que nada! Eu tinha começado a escrever esse post pensando que talvez essa pessoa fosse o homem da minha vida que eu deixei passar, mas agora eu percebo que essa coisa de idealização de um homem ideal não vale a pena. Na verdade, você vai se apaixonar pelo o cara errado, vai gostar de coisas em outras pessoas que você vai descobrir com o tempo e que você nunca pensou que fosse gostar. Lógico que a procura tende a esse molde que criamos, mas acho que a limitação é algo ruim, porque deixamos de conhecer pessoas incríveis que passam na nossa vida.

E agora eu não estou mais procurando o meu "cara ideal", esse eu já encontrei. Hoje eu tento viver o que aparece e tirar as coisas boas de cada pessoa e de cada momento. Embora eu confesso que ainda ainda quero um barbudo. :D